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13 de jun. de 2013

Ouvindo muita coisa legal.

Da esquerda pra direira: Ronan Keating, Natalie Bassingthwaighte, Guy Sebastian, e Melanie Brown.

Não sou viciada naqueles programas de calouros pelo mundo. Não costumo acompanhá-los religiosamente. Mas, de vez em quando, me interesso por alguma coisa. Por exemplo, ano passado assisti a uma temporada do X Factor Australiano. Ronan Keating era um dos mentores... O que acontece é que quando começo a assistir uma temporada de um desses programas, aí quero ver a coisa toda, do começo ao fim. E aí, de vez em quando, algum candidato realmente chama a minha atenção, e eu passo a esperar que ele lance trabalhos fora do programa. 

Nas últimas semanas resolvi fazer um apanhado dos artistas, baixando alguns discos que foram lançados desde o ano passado, e que de alguma forma me interessavam. Vamos começar falando da boa surpresa que foi o disco de Casey Abrams, ex-candidato do American Idol. O disco, que leva o nome do artista, foi lançado no meio do ano passado. É um misto gostoso de jazz e pop. Muito bom mesmo. Casey não era tão regular nos programas, e acabou sendo eliminado no meio da temporada. Mas é daqueles carinhas que entendem a música de verdade. Não cabe, então, no molde pop. O disco dele é delicioso. Multi-instrumentista, meio doidão e com uma voz muito gostosa, ele proporciona alguns ótimos momentos com o som que ele conseguiu produzir. Eu recomendo, pra quem curte boa música. E comprarei o original. Está na minha lista.

O grande vencedor do American Idol do ano passado fez um disco bem pé no chão. Phillip Phillips teve que se enquadrar um pouquinho ao formato pop que é obrigatório ao vencedor do programa - o contrato com a gravadora é o prêmio. Mas, no caso dele, mesmo tendo que se dobrar um pouco aos moldes, houve um certo respeito ao estilo que, de qualquer forma, deu o título de American Idol ao moço. Algumas letras são lindas, algumas melodias são muito gostosas, e a simplicidade gostosa e intimista de Phillip está lá. Então, eu recomendo. Estou de olho para ver o que ele fará depois que se libertar das amarras que o programa impõe. 

Simon Cowell, o temível jurado!
Bom, quando Simon Cowell saiu do painel do American Idol, meio que o programa perdeu a graça pra mim. Ele levou o formato original do X Factor para o país, e agora, além de jurado, ele é o produtor. E com ele arrastou L.A. Reid, o mago da La Face Records. Falei grego? Se você não está familiarizado com o universo do R&B dos anos 90, nem tente entender. Só digo que L.A. Reid, na indústria musical americana é um grande nome. Acompanhei as duas primeiras temporadas do programa, e alguns candidatos me conquistaram. Aliás, acho que o material humano nas últimas edições do American Idol deixou a desejar, em detrimento do X Factor. 

E aí, esta semana, tive tempo e saco para ouvir - prestando atenção - dois Ep's. Drew Ryniewicz, uma adolescente muito gracinha, sensível, legalzinha, boa compositora, estudiosa de música e surda (lê-se fã de Justin Bieber), foi até que muito bem no programa. Ela participou da primeira temporada. Ela lançou um ep chamado 'Hello, It's Me'. O ponto forte da música é uma levada  meio folk que ela tem, e seus vocais belíssimos. Sua voz lembra a da vocalista dos Cranberries, Dolores O'Riordan. As letras são para as menininhas... Outra surpresa bacana é a participação de Carly Simon num dueto de Natal. Coisa linda. Enfim, se continuar assim, esta menina pode ir longe. 

Chris Rene.
E aí eu baixei também o ep de Chris Rene. L.A. Reid foi seu mentor no X Factor. A história de vida desse cara é muito comum e muito extraordinária ao mesmo tempo. Ele foi preso por porte de drogas. Era usuário, e não nega que traficava também, para alimentar seu vício. Antes de se perder, ele começava uma carreira de compositor de rap. Tudo foi por água abaixo quando ele foi preso. Pagou sua pena e foi solto. Casou, teve um filho, e começou a perceber que precisava dar bons exemplos ao garoto. Uma mulher bacana, que o apoiava, mesmo nos fracassos e portas fechadas, uma estrutura familiar cheia de amor, e muita força de vontade, fizeram com que ele chegasse nas audições do programa, quebrado, precisando trabalhar, mas cheio de esperança. E ele arrasou cantando uma composição própria, que imediatamente virou um hino para milhares de jovens. E L.A. Reid viu alguma coisa nele. Resolveu apostar. Juntou um time de amigos produtores, depois que o programa acabou, conseguiu contrato com a Epic Records, e o ep foi então produzido. Fiquei muito feliz com o que ouvi. Ele não era o melhor candidato vocalmente falando, no programa. Mas, para o disco, isso foi trabalhado. As músicas estão lindas, boas de dançar, com letras bacanas... Enfim, se eu não o tivesse visto no programa, pensaria apenas ser ele o novo lançamento de Hip Hop do L.A. Reid. De todos os candidatos que vi passar pelo X Factor USA, no mundo real, ele é o que tem mais chances de conseguir longevidade nas rádios. Excelente ep! Assim que puder vou comprar o original, pois esse merece. 

As novidades dos últimos tempos não foram só essas. Não posso deixar de dizer que Frankie J lançou disco novo mês passado - 'Faith, Hope y Amor' - e é claro que o comprei! Frankie faz um estilo pop, com influências fortes do R&B, e neste disco mesclou faixas em Inglês e em Espanhol. É o único artista que me convence mais em Espanhol... Ele é bom em compôr e cantar neste idioma. Enfim, o cd está repleto de romantismo - o forte do Frankie - bons vocais e melodias dançantes. Mas tenho que admitir que esperava um pouquinho mais dele. Como sou fã, já ouvi vocais soberbos dele, melodias beirando a perfeição e letras bem mais profundas. Desta vez, nenhuma música falou ao meu coração, como algumas outras dos álbuns anteriores. Mas é um bom álbum para ouvir com o companheiro, namorar, dançar... 

Que mais??? Sim... Celine Dion lançou um disco em Francês ano passado - Sans attendre - e só este ano estou colada nele. Tem uma música no disco que é linda, muito gostosa de se ouvir, melodia bacaninha... 'Les Miracle'. Mas o disco todo vale à pena, principalmente os duetos. Não tenho muito mais a comentar. Celine é Celine...

Tenho ouvido muito ao Jason Mraz. Juntei-me ao coro de pessoas bobamente apaixonadas por '93 Million Miles'. Letra, melodia, voz... Tudo nessa música é muito bom. Este é um cantor/compositor/instrumentista que não costuma fazer música ruim, né? Então eu sempre o recomendo. 

Estive ouvindo algumas outras boas novidades. Mas vou deixar para mencioná-las em outra postagem. Quero mencionar a Vanessa Williams aqui. Há muito tempo não sentia aquela vontade louca de escutá-la. Aqui cabe uma explicação: existem alguns artistas que mais do que me divertirem com sua música, fazem parte da minha vida. Vanessa é uma dessas. Suas músicas falam ao meu coração, ouvi-la é como visitar alguém muito conhecido, e de quem se gosta muito... Dito isso, de ontem pra hoje fiquei com vontade de ouvir dois discos dela: 'The Sweetest Days' e 'Next'. Eu poderia gastar uma postagem inteira falando das músicas destes discos. Adoro demais todas elas. E para que todos entendam do que estou falando, vou postar alguns vídeos com algumas dessas músicas aqui...


E, para encerrar, parece que estou procurando a mim mesma nestes dias. Por que, além de Vanessa, tenho ouvido muito a Westlife... E não vamos nem comentar isso de novo, por que já fiz uma postagem à respeito (clique aqui para vê-la).

É isso. Senti vontade de partilhar meus faniquitos musicais com todos vocês. Espero que tenham gostado, que alguma das indicações sirvam para os ouvidos de vocês, e que se sintam à vontade para comentar, falar sobre seus gostos, bater uma bola comigo. Vou adorar dividir música com vocês!







JulyN


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