Foto cedida por Olha o que Eu Vi. |
Duas coisas me espantam no título desta postagem. Existe de fato um filme com este nome, e é novo; e, contrariando qualquer expectativa que eu pudesse ter em relação a ele, eu gostei!!!
Olá, amigos e amigas. Tudo belezinha com vocês? Espero que sim... E, é isso aí. Eu gostei de um filme que coloca zumbis, escoteiros, apocalipse e guia, tudo na mesma frase. E, acreditem, o título em Português é uma tradução fiel do original em Inglês. Qualquer pessoa acostumada à filmes com roteiros mais complexos e assuntos mais sérios, iria fugir de um título desses. E, se a pessoa no caso ainda não se sentisse nada impelida por roteiros que envolvem zumbis - simplesmente não gosto desta temática -, isso seria motivo suficiente para nem sequer cogitar assistir ao filme. Então por que cargas d'água o assisti?
É... De vez em quando um novo ator chama minha atenção, por sua profundidade inversamente proporcional à idade. É o caso aqui. Ainda prefiro J.R. Villarreal, que também mirim, me encantou por sua expressividade. Mas Tye também tem alguma coisa, e espero que não perca o borogodó à medida que for crescendo na indústria. Ele é uns dos novos atores badaladinhos do momento. E aí, por conta dele, eu resolvi fazer o tremendo esforço de assistir a essa epopeia do cancioneiro adolescente.
Não se iludam. O filme é exatamente o que promete. Roteiro idiotinha, desculpa esfarrapada pra ter meninas bonitas e meninos bonitos na tela por mais de uma hora, gritinhos e coisas absurdas. Pacote de filme adolescente completo. O caso é que você se desarma de qualquer preconceito rabugento logo na abertura do filme. No papel de um zelador, encarregado da limpeza de um laboratório, o ator Blake Anderson dança com fones nas orelhas, de forma bastante convincente, e cria toda a ambientação para o filme de forma singular. Depois de vê-lo, você pensa: tá, pode até ser que eu me divirta vendo isso.
E aí você já está disposto a engolir aquela baboseira adolescente toda. Um grupo de escoteiros nerds e deslocados no ambiente escolar, uma paixonite não correspondida, garotos populares esnobando os escoteiros, e se ferrando quando, por descuido do zelador dançarino, a cidade é tomada por uma epidemia zumbi... Por que, fica óbvio o que acontece. Não é segredo... Mas não vou contar pra não estragar a experiência de ninguém. O caso é que o diretor do filme conseguiu imprimir um excelente ritmo pra coisa toda. A edição acompanhou a onda. As cenas são rápidas, ágeis, os diálogos são críveis, a garotada convence e diverte, e Tye Sheridan é lindo.... Tá, vamos ignorar essa parte, por que pra ele sou uma tia... Mas, fato é que este filme é prova de que um bom conjunto pode levantar o moral de um roteirinho medíocre.
Do meio para o final dele, eu estava presa à cadeira, rindo e curtindo tudo. Um espanto, levando em conta que o filme foge completamente do que estou acostumada a aplaudir. Mas estou aprovando a película, e recomendando. Pare pra assistir naquele dia de merda em que deu tudo errado. Você vai me agradecer depois.
JulyN.
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