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19 de abr. de 2016

Sessão pipoca tripla: Ruth & Alex, Um Senhor Estagiário, Tinha que Ser Você!!!! (pra descontrair)



Olá, amigos e amigas. Venho pretendendo fazer esta postagem há algum tempo já, e até ensaiei alguns textos pra ela. Os três títulos foram assistidos por mim num espaço de tempo de cerca de dois anos, e o grande barato neles são os nomes por trás dos personagens: Morgan Freeman - o carinha que até Deus escolheria para interpretá-lo -, Robert de Niro e Dustin Hoffman. Tá bacana pra vocês? A postagem poderia terminar aqui comigo dizendo que são ótimos filmes - baseando a crítica no elenco - e que vocês podem assistir sem medo de errar... Mas... Não vou ser tão pontual, né? Por que essa não sou eu... 

Por que postagem tripla? Os três tem algo em comum: são romances. Do tipo que os homens normalmente não gostam, mas que vão assistir com suas companheiras pra ganhar alguns pontos... E eu garanto que, no geral, se divertirão. 

Diane Keaton e Morgan Freeman.
Cortesia de Papo de Cinema.
Falemos de Ruth & Alex. Filme de 2014 que trás Morgan Freeman e Diane Keaton como um casal já maduro que enfrenta uma mudança do apartamento de Manhattan aonde viveram muitos anos. E nós acompanhamos as tentativas de venda, e os conflitos e lembranças que surgem por conta dessa situação. Aí você me diz: com esse elenco, tem como dar errado?!? É... Mais ou menos... O filme não é ruim. E as melhores partes são quando vemos, em lembrança, o jovem casal, quando se mudaram para um apartamento legal em NY, e tiveram que fazer os vizinhos e a comunidade em volta se acostumar com um casal inter racial...  Essas cenas são bonitas, cheias de química entre os jovens Claire van der Boom e Korey Jackson. Quanto à Freeman e Keaton, é isso que falta entre eles: química. Aí o filme vai se arrastando em uma porção de situações cotidianas, e passa.... Só passa... Não é ruim, mas não é o filmão que você espera quando vê ops nomes atrelados ao poster. 

A galera do escritório.
Foto cortesia de Guia da Semana.
Um Senhor Estagiário (2015)... Assisti sem muitas retenções. Não sou do time 'De Niro'. Acho um bom ator, mas não sou pessoalmente uma fã. Posso dizer que este filme ajudou a melhorar bem o meu conceito sobre ele. Um roteiro inusitado, bacaninha. Uma empresa dessas de internet abre um estágio para aposentados, e o personagem de De Niro ganha a vaga. Vai trabalhar como assistente pessoal da diretora da empresa, interpretada por Anne Hathaway, que sozinha já seria o suficiente para dar um ritmo legal ao filme. Ela é linda, e boa atriz, divertida, expressiva... Os filmes dela costumam ser bons... Mas não é só isso!!! O elenco de apoio, todo composto por jovens não tão famosos, mas com trabalhos competentes no currículo, também não deixa a peteca cair. E, Rene Russo, para Robert ter um adulto pra interagir no filme... KKK Tudo se encaixa, as interações do personagem do De Niro com os garotos que trabalham na empresa são fantásticas, a história entre ele e Hathaway emociona. Tudo se complementa, e Robert De Niro faz uma coisa fantástica, que é para poucos: desce do salto e atua no nível dos novatos. Diminui seu tom, seus trejeitos típicos, e simplesmente se mistura à galera. Lindo! Isso faz com que o filme ganhe um ritmo fantástico e que as histórias que são romances entrelaçados não fiquem enjoativas. Adorei, e recomendo muito. É o tipo de filme que eu assistiria de novo, se alguém me convidasse. 

Dustin Hoffman e Emma Thompson.
Cortesia de Faith & Film.
Tinha Que Ser Você (2008)... Ah... Dos três, meu favorito. Motivo? Dustin Hoffman. Deixe-me explicar. Desses grandes de Hollywood, havia dois que eram meus absolutos favoritos. Robin Williams e Dustin Hoffman. Robin nos deixou, e isso me aproximou mais do Dustin. Gosto de tudo nele. O sorriso, o olhar, a calma com que ele faz a cena se transformar em algo humano, a falta de pressa em entregar um diálogo, a intensão que ele coloca... Em Tinha Que Ser Você, a história só funciona por conta disso. Tinha que ser o Dustin no papel de Harvey, e tinha que ser Emma Thompson no papel da pessimista e fatalista Kate. Num desses encontros pouco importantes da vida, eles se cruzam, e Harvey decide que ela é a nova coisa especial da vida dele. E aí segue-se uma hora e meia de um cortejo gostoso, em que Dustin despeja todo seu charme de homem sensitivo. Emma consegue se sobressair, e fazer uma boa parceria com o colega, não ficando apagada diante da delícia da presença dele em cena. Dos três filmes, eu diria que em roteiro é o que tem menos assunto. Mas em termos do valor humano e da leveza poética com que conta uma história sobre um encontro casual, e um dia atípico, é quase divino. Eu não o assistiria de novo... Eu já assisti. Algumas vezes. Duas vezes em seguida uma da outra, na minha primeira vez. Delícia de filme mesmo. Quem não é fã de Dustin, do estilo de atuação dele, mais emocional, talvez não goste tanto assim. Mas vale muito à pena conferir.





JulyN.

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