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19 de abr. de 2016

Sessão pipoca tripla: Ruth & Alex, Um Senhor Estagiário, Tinha que Ser Você!!!! (pra descontrair)



Olá, amigos e amigas. Venho pretendendo fazer esta postagem há algum tempo já, e até ensaiei alguns textos pra ela. Os três títulos foram assistidos por mim num espaço de tempo de cerca de dois anos, e o grande barato neles são os nomes por trás dos personagens: Morgan Freeman - o carinha que até Deus escolheria para interpretá-lo -, Robert de Niro e Dustin Hoffman. Tá bacana pra vocês? A postagem poderia terminar aqui comigo dizendo que são ótimos filmes - baseando a crítica no elenco - e que vocês podem assistir sem medo de errar... Mas... Não vou ser tão pontual, né? Por que essa não sou eu... 

Por que postagem tripla? Os três tem algo em comum: são romances. Do tipo que os homens normalmente não gostam, mas que vão assistir com suas companheiras pra ganhar alguns pontos... E eu garanto que, no geral, se divertirão. 

Diane Keaton e Morgan Freeman.
Cortesia de Papo de Cinema.
Falemos de Ruth & Alex. Filme de 2014 que trás Morgan Freeman e Diane Keaton como um casal já maduro que enfrenta uma mudança do apartamento de Manhattan aonde viveram muitos anos. E nós acompanhamos as tentativas de venda, e os conflitos e lembranças que surgem por conta dessa situação. Aí você me diz: com esse elenco, tem como dar errado?!? É... Mais ou menos... O filme não é ruim. E as melhores partes são quando vemos, em lembrança, o jovem casal, quando se mudaram para um apartamento legal em NY, e tiveram que fazer os vizinhos e a comunidade em volta se acostumar com um casal inter racial...  Essas cenas são bonitas, cheias de química entre os jovens Claire van der Boom e Korey Jackson. Quanto à Freeman e Keaton, é isso que falta entre eles: química. Aí o filme vai se arrastando em uma porção de situações cotidianas, e passa.... Só passa... Não é ruim, mas não é o filmão que você espera quando vê ops nomes atrelados ao poster. 

A galera do escritório.
Foto cortesia de Guia da Semana.
Um Senhor Estagiário (2015)... Assisti sem muitas retenções. Não sou do time 'De Niro'. Acho um bom ator, mas não sou pessoalmente uma fã. Posso dizer que este filme ajudou a melhorar bem o meu conceito sobre ele. Um roteiro inusitado, bacaninha. Uma empresa dessas de internet abre um estágio para aposentados, e o personagem de De Niro ganha a vaga. Vai trabalhar como assistente pessoal da diretora da empresa, interpretada por Anne Hathaway, que sozinha já seria o suficiente para dar um ritmo legal ao filme. Ela é linda, e boa atriz, divertida, expressiva... Os filmes dela costumam ser bons... Mas não é só isso!!! O elenco de apoio, todo composto por jovens não tão famosos, mas com trabalhos competentes no currículo, também não deixa a peteca cair. E, Rene Russo, para Robert ter um adulto pra interagir no filme... KKK Tudo se encaixa, as interações do personagem do De Niro com os garotos que trabalham na empresa são fantásticas, a história entre ele e Hathaway emociona. Tudo se complementa, e Robert De Niro faz uma coisa fantástica, que é para poucos: desce do salto e atua no nível dos novatos. Diminui seu tom, seus trejeitos típicos, e simplesmente se mistura à galera. Lindo! Isso faz com que o filme ganhe um ritmo fantástico e que as histórias que são romances entrelaçados não fiquem enjoativas. Adorei, e recomendo muito. É o tipo de filme que eu assistiria de novo, se alguém me convidasse. 

Dustin Hoffman e Emma Thompson.
Cortesia de Faith & Film.
Tinha Que Ser Você (2008)... Ah... Dos três, meu favorito. Motivo? Dustin Hoffman. Deixe-me explicar. Desses grandes de Hollywood, havia dois que eram meus absolutos favoritos. Robin Williams e Dustin Hoffman. Robin nos deixou, e isso me aproximou mais do Dustin. Gosto de tudo nele. O sorriso, o olhar, a calma com que ele faz a cena se transformar em algo humano, a falta de pressa em entregar um diálogo, a intensão que ele coloca... Em Tinha Que Ser Você, a história só funciona por conta disso. Tinha que ser o Dustin no papel de Harvey, e tinha que ser Emma Thompson no papel da pessimista e fatalista Kate. Num desses encontros pouco importantes da vida, eles se cruzam, e Harvey decide que ela é a nova coisa especial da vida dele. E aí segue-se uma hora e meia de um cortejo gostoso, em que Dustin despeja todo seu charme de homem sensitivo. Emma consegue se sobressair, e fazer uma boa parceria com o colega, não ficando apagada diante da delícia da presença dele em cena. Dos três filmes, eu diria que em roteiro é o que tem menos assunto. Mas em termos do valor humano e da leveza poética com que conta uma história sobre um encontro casual, e um dia atípico, é quase divino. Eu não o assistiria de novo... Eu já assisti. Algumas vezes. Duas vezes em seguida uma da outra, na minha primeira vez. Delícia de filme mesmo. Quem não é fã de Dustin, do estilo de atuação dele, mais emocional, talvez não goste tanto assim. Mas vale muito à pena conferir.





JulyN.
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Já que estamos falando do circo montado neste país...

Cortesia do R7.

... e como este blog é feito com as minhas groselhas, depois de pensar um bocadinho, resolvi expressar minha opinião sobre uma coisa: Jean Wyllys, você enche o saco e não faz favor nem mesmo aos homossexuais!!! Pronto, falei, como diriam os recalcados de Facebook. Não conheço este moço à fundo, por que não acompanhei a trajetória dele no Big Brother - por que acho um programa estúpido e sem nada cultural à acrescentar. Mas faz algum tempo já que venho tendo que praticamente defendê-lo do falatoril de internet. Ele me dá trabalho. Tenho que sair pesquisando cada frase que ele diz, pra ver se de fato ele falou a asneira, e em que contexto. Por que quando pego uma postagem mentirosa, faço questão de desmentir. No começo estava fácil. Ele realmente tem alguns pontos de vista polêmicos, mas tudo era muito justificado. Não sei se foi o Congresso, a água de sanitário que devem servir pros deputados beberem, ou o que é que foi, que foi tornando esse moço cada vez menos defensável. Não que eu queira protegê-lo de algo. É que o danado enche a boca pra falar de negros e homossexuais, e aí mexe comigo. Não sou nem uma coisa nem outra, mas acredito na igualdade de direitos para seres humanos diversos - somos todos - e acho que estas minorias recebem muitas pauladas morais e sociais na cabeça, e merecem ser retratadas como o resto de nós: seres humanos. Com exemplares bons e ruins. 

Aí, na votação do do Congresso pelo impeachment de Dilma, esse energumeno cospe no colega deputado Jair Bolsonaro... Depois de justificar seu voto pelo impeachment com o blá blá blá sexista e racista dele. Por que tem tudo a ver, você justificar tirar tirar uma presidente, ou não, do governo, por conta dos homossexuais e dos negros.... Oi?!? Tá certo que ele não foi o único a falar groselha no palanque - na verdade, neste quesito, ele foi bem na onda do grupelho, e não pode, desta vez, se intitular minoria -, mas o que veio a seguir foi como colocar zilhões de cerejas num cup cake. Ok, ok, alguns aí podem argumentar que o colega deputado é merecedor de uma bela cusparada. Não condeno quem pense assim. Mas, Jean estava dentro da casa do povo, o Congresso Nacional, cumprindo com seu dever de deputado, e embora aquilo pareça um circo de horrores, até para que não houvesse uma justificativa para se jogar pedras na comunidade LGBT, ele deveria ter agido com mais decoro. 

Então, tô me demitindo de defender este rapaz. Péssimo exemplar da comunidade LGBT... Hum... E devo confessar que me incomoda bastante tratar de seres humanos assim, como uma classe separada. Tô me f... pra grupelhos... Meu amigo que por um acaso é homossexual, nas coisas em que a natureza o fez ser humano, e nos seus direitos como tal, não difere de mim. Ele também não difere de mim no gosto amoroso... Nós dois gostamos de homem - haha, só uma piadinha. Enfim, acho que me fiz entender. Na verdade estou muito incomodada com as coisas como estão sendo ultimamente. Comunidade LGBT, direitos dos negros, associação de sem teto, petralhas, coxinhas... Muito nome, muita separação de ingrediente em panelinhas diferentes. Assim não dá pra fazer uma boa receita. Os ingredientes vão juntos ao cozimento, pra fazer uma boa massa!!!


E, senhor deputado Jean Willys, o senhor não está ajudando. 



JulyN.
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Meu desabafo. Tá tudo errado!!!

Ilustração cortesia de Itu.com.br
Então, muitos vão falar que não. Mas é exatamente assim... É o que o nosso noticiário não explica pra todo mundo entender, e que lá fora pode ser falado abertamente, por que eles não têm rabo preso com a gente. E, não, não sou a favor de Dilma ou do PT. Por ideologia. E se estou tendo a chance de que ela saia, pra mim, melhor. Mas este jornalista não omitiu nada, fez uma análise acurada e fria da situação, e eu concordo com quase tudo.

Se vamos brigar, briguemos pelas razões certas. Eu sei quais são os MEUS motivos para não querer a Dilma lá. Mas não me iludo com os outros. Impeachment? Ainda não sei se neste momento esta era a melhor solução. Estamos em 2016. Mais dois anos de desgraças - já passamos por coisas piores - e poderíamos tirar o PT de lá nas urnas... Agora, muito provavelmente, teremos dois anos de PMDB que, com exceção de Itamar Franco, sempre me deu mais medo. Aqui em São Paulo tivemos administrações longas do PMDB no passado, então minhas experiências ruins não vão só em relação ao presidente Sarney. 

As pessoas estão comemorando, falando 'tchau, querida' pra Dilma, sendo irônicos... Como se a personificação do mal fosse ela, e como se tudo fosse se resolver assim que ela deixar a cadeira de presidente. Deixando claro: não gosto do PT por uma questão de ideologia. Não sou a favor de governos socialistas. Acho que assistencialismo demais prejudica o desenvolvimento de uma nação. Quem ganha tudo de graça, vai trabalhar pra que?!? Este é meu modo de pensar, e é por isso que não voto no PT, e não gosto das políticas sociais e econômicas que eles adotam em seus governos. Tirar de rico pra dar pra pobre é muito bonito nos livros. Agora, pergunte pro médico que dá plantão em três hospitais pra pagar a prestação do apartamento com varanda gourmet dele em bairro bom, se ele gosta de ter que trabalhar nos três hospitais para garantir tb o pagamento dos impostos de tudo que ele conquistou trabalhando, sem que nada fosse dado, para depois ter tb que pagar o médico, a escola, e o guardinha que fica plantado na saída do estacionamento dele, para que ele não seja morto na entrada de casa ao entrar com o Toyota, também pago com os plantões de madrugada? Vamos parar de ser idiotas e começar a dar crédito a quem é de direito. Se vc trabalha, e vc dá duro, a remuneração tem que ser sua, para que vc faça o que quiser e achar melhor com ela. Independente do trabalho. Se vc paga impostos, independente de se mora no Itaim Bibi ou em Paraisópolis, vc paga por um serviço, que o governo TEM QUE LHE PRESTAR!!! Não é de graça, é público. Existe uma grande diferente. E, público, significa: TODOS podem usar. Então, por bem decidimos que todos pagamos impostos, e todos, sem exceção, juntos, vamos às ruas exigir que os hospitais, as escolas e a polícia estejam de acordo com o que pagamos - que não é pouco - ou, deixemos o médico se eximir dos impostos dele para pagar mais rápido e trabalhando um pouco menos - podendo curtir o que comprou -, o apê em bairro bom. Deixemos que ele tenha tempo de fazer o churrasquinho com sushi no espaço gourmet dele ao invés de ir atender num domingo à tarde para garantir o pagamento da escola particular do filho dele. E aí, vc que é faxineiro e ganha pouco, de qualquer forma não terá acesso à saúde e educação, né?!? Por que vc depende do pagamento do imposto do médico coxinha pra ter essas coisas... Então vejam.... Petistas que falam mal dos 'coxinhas'. Seu benefício é pago por eles. O governo não dá nada. Ele toma do coxinha, pra dar em doses homeopáticas pra vc, e embolsar o resto. E o que os coxinhas querem é apenas poder usufruir das coisas numa qualidade decente. E nem querem só pra eles, por que se os governos não forem corruptos e os hospitais começarem a funcionar a contento, e as escolas tb, além da segurança - que é o básico -, veja, melhora pra vc tb, petralha!!!

Ilustração cortesia de Revista Perfil
Enfim, me estendi por que estou cansada de ver pessoas se digladiando quando deveriam de fato estar lutando juntas por uma mesma coisa. A Dilma saindo vai melhorar, coxinha? Não seja ingênuo... Sua bolsa família resolve a situação, Petralha??? Não seja ignorante... Tá bem na hora de pararmos de nos colocar em lados opostos, como povo, por que no fundo todos nós queremos a mesma coisa. Peço aos meus amigos que sejam vigilantes, por que estamos colocando um partido lá que não tem ideologias, tem sim é pacto com o capeta. E o capeta pode muito bem vir fardado... Quem aí acha que o governo militar foi benéfico, pode começar a bater de porta em porta das mães de presos políticos do regime, e perguntar pra elas se a falsa estabilidade econômica - tudo subsidiado e deixando os cofres do país no vermelho - compensou todas as lágrimas choradas esperando o retorno do filho. Vc quer que Chico Buarque vá embora??? Não gosta dele, do caetano? Acha que os militares tinham mais era que baixar o cacete mesmo? Vc está ouvindo da boca de quem fugiu como um rato e se exilou, e viveu uma vida muito na Europa, enquanto nós comíamos o pão que o diabo amassou. Não se iluda. Pergunte aos mortos... Ah, é, não dá, eles estão mortos!!! Só somos cidadãos quando somos livres!!! Livres pra decidir como queremos viver a vida. Nem um regime militar, e nem um socialista nos dá isso... Então, vamos parar de radicalismos, abrir nossos olhos e entender, que uma vez aberta a caixa de Pandora, é hora de vigiar os monstros que saem dela. Parem de comemorar uma coisa que só acontece em países desgraçados como o nosso... É vergonhosos! Falei pra um amigo americano meu que em 35 anos já são dois processos de Impeachment, ele se assustou. Lá são mais de 100 anos de democracia e um único processo! Qtos outros países de primeiro mundo vcs conhecem que colocam a pessoa na cadeira de presidente pra depois tirar??? Não tô orgulhosa de ser brasileira só por que conseguimos aprovar o Impeachment na câmara dos deputados. Estou envergonhada de precisar que isso seja feito! Entendam: vcs votaram numa pessoa que está sendo expulsa do cargo!!! É como levar um amigo pra uma festa, ele ser mal educado e inconveniente, e ser expulso... Quem é que comemora isso, Senhor?!? Te garanto que nem quem expulsa comemora. A não ser que seja ele tb um mal educado sem noção. É desagradável...



JulyN.
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15 de abr. de 2016

Sessão Pipoca: Concussion (Um homem entre Gigantes).

Foto cortesia de A Hora do Filme.
E eis-me aqui pra finalmente poder comentar à respeito do filme e do ator que foram o centro de uma polêmica em Hollywood. Concussion, ou em Português, Um Homem entre Gigantes. Enquanto fazia meu artesanato, botei o filme pra rodar...

Já vou começar desfazendo o suspense e dizendo que sim, o filme foi muito esnobado pelo Oscar. Mas não estou falando apenas de Will Smith. Já voltamos a isso. Falemos, primeiro, por alto, sobre o que é esta película...

É uma história real sobre um médico nigeriano super gabaritado - cheio de especializações e muito estudado -, que descobre, post mortem, durante uma autópsia, uma condição cerebral no jogador Mike Webster, que justificaria sua demência e depressão no fim da vida. Com suicídios e mortes estranhas de vários jogadores recém aposentados da mesma geração de Mike, a correlação das condições cognitivas precárias destes jogadores no fim da vida, com tal lesão, fica inevitável. E, correlacioná-la com o que todos eles tinham em comum - o futebol americano - fica inevitável.

Acompanhamos, à partir disso, a luta de doutor Omalu em se fazer ouvir pela poderosa NFL - Liga Nacional de Futebol Americano -, e todas as implicações políticas, financeiras e pessoais que suas descobertas trazem. Apesar de seguirmos a história do ponto de vista de doutor Omalu, interpretado por Will Smith, o filme apresenta uma parada de coadjuvantes de dar gosto, interpretando jogadores que o público americano aprendeu a amar, alguns já mortos por conta da doença descoberta, e também os chefões e médicos da liga, estes todos ainda vivos... Ou seja, o filme teve que ter algum cuidado aí, tentando, claro, não sacrificar a história. E acho que fizeram um excelente trabalho. 

A direção foi generosa, a fotografia é bem legal, a edição deixa um bocadinho à desejar, mas nada que prejudique o andamento do enredo, e as atuações estão de muito boas a soberbas. Will Smith começa tímido, mas aplaudo o fato dele ter conseguido abstrair da minha cabeça quem ele é durante uma hora e meia. Nós realmente esquecemos de MIB, Rap, ou qualquer outra gracinha... Até Fresh Prince of Bell Air. Merecia indicação? Talvez. Ainda acho que sua melhor atuação foi em À Procura da Felicidade. 

Pra mim, os grandes destaques em termos de atuação neste filme são os atores David Morse, que interpreta a lenda do futebol americano Mike Webster, e Alec Baldwin, no papel do médico que apóia doutor Omalu em suas pesquisas. A parceria com Will nas cenas com diálogos mais carregados acabou sendo uma boa coisa para o rapper, por que Alec dá uma elevada no nível, e Will acaba acompanhando. Se fosse ser conservadora, indicaria Alec à melhor coadjuvante. Por mérito, eu quebraria tudo e indicava David Morse, que me fez chorar na única cena longa que ele tem no filme. Boa parte do tempo Mike Webster no filme é um grupo de lâminas de laboratório. Ele aparece vivo só no início do filme, para que entendamos o que aconteceu. A cena em que ele, desesperado, pede ajuda de seu amigo e médico - papel de Alec -, e acaba sendo tratado com calmantes, ao invés de receber uma atenção mais qualificada... Nossa... É de cortar o coração. Você sofre com ele, e se este jogador de fato passou por uma crise tão pungente de depressão e demência, a NFL deveria se envergonhar muito de ter tirado a humanidade de um homem desta forma. Esse foi o tanto que a cena me impactou... E aí, em seguida, ele aparece já morto, na sala de autópsia, sujo e desgrenhado, com a boca aberta e roxa. Você chora.... De tristeza mesmo... Belíssimo trabalho do ator. Tô imaginando que ele devia ser fã desse Mike Webster. 

Gostei? Demais da conta. Filme corajoso, com fator humano muito bom... Bom filme mesmo, e dou o braço à torcer. Jada Pinkett até não estava tão errada nos protestos dela contra a falta de indicação do Will ao Oscar. Não foi a melhor coisa que ele fez, mas devo admitir que ele se despiu de Will Smith ali. A gente quase esquece que é ele interpretando o médico... O filme merecia mais cartaz, sem dúvida. 



JulyN. 
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A opinião do Pirula sobre a Internet limitada...

Ilustração cortesia de Hype Science.
Olá, amigos e amigas... Eu acho que já aqui no blog recomendei outras vezes o canal do Pirula no Youtube. Biólogo, doutor em Paleontologia, professor, um carinha bacana que tem um canal de variedades no Youtube, aonde ele apresenta ciência e opinião. Por que gosto do canal dele? Ele sempre pesquisa a pauta de seus vídeos, tenta se informar, faz a coisas de uma maneira mais acadêmica. Então, sempre acaba nos fornecendo subsídios para o pensamento. Gosto disso. Posso nem sempre concordar com ele, mas, ao menos, ele me faz pensar. 

E ele também deixou lá a opinião dele sobre esta polêmica da internet. Fez uma pesquisa bem mais ampla que a minha, e discursou sobre vários aspectos que eu nem falei em meu texto sobre o assunto. Então, pra complementar nosso quadro sobre o assunto, recomendo agora o vídeo dele...







JulyN.
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Violência no futebol... Violência na vida!!!

Ilustração cedida por .
Olá, amigos e amigas... Tudo belezinha com vocês? Espero que sim... Estava eu assistindo ao noticiário da hora do almoço, enquanto comia satisfeita o melhor feijão que já fiz - entendam, passei a comer feijão depois dos trinta, pois antes eu não gostava -, quando ouvi surpresa os relatos de prisões feitas aqui no município de São Paulo, oriundas das investigações sobre o confronto/tumulto/ato de violência/ASSASSINATO ocorrido no domingo em que tivemos um jogo clássico de futebol entre Palmeiras e Corinthians. 

Deixe-me esclarecer... Sou torcedora. Adoro futebol. E sou Corinthiana. De verdade. O que eu não sou é uma psicopata usando o escudo de um time, andando em bando e carregando paus e outras armas pra dentro de estádios, aonde o objetivo é ASSISTIR ao jogo, e não fazer exercício físico usando o torcedor de outro time como saco de pancada. Deu pra entender meu posicionamento?!? Não acho que seja uma característica de torcedor nenhum ser violento ou promover qualquer tipo de vandalismo. Torcedor torce. Quem é violento e pratica vandalismo leva outro nome: MARGINAL!!! PSICOPATA!!!

A postagem poderia acabar aqui, né, por que acho que já fui bem clara. Mas vamos tentar explicar minha motivação para escrever este texto. Dentre as prisões feitas por esses dias - todas preventivas, até que o caso todo seja apurado - três rapazes são reincidentes. E não se trata de reincidência em depredações ou qualquer coisa menos importante. Os três ficaram conhecidos pelo país todo por que dois deles foram presos na Bolívia há alguns anos atrás, quando o Corinthians jogou lá, acusados de participação na morte de um menino de 14 anos... O terceiro, que acabou assumindo ser ele o portador do rojão disparado no estádio naquele dia, que atingiu o menino, na época era menor. Conseguiu voltar ao Brasil, e quando a justiça Boliviana pediu à nossa justiça que ele fosse enviado pra lá, pra ficar na cana com os outros criminosos, nosso governo, a OAB, e o diabo à quatro, interviu.

Pois bem, salvamos as peles de um assassino e seus comparsas. Torcedores do Corinthians, tadinhos... Meninos bons, trabalhadores... Nunca tinham feito nada de errado... Ah, tá... Então como é possível que nos anos após o ocorrido na Bolívia ouvimos muitas notícias sobre crimes, violência e até morte envolvendo os meninos que estiveram presos naquela ocasião?!? Ou os bolivianos têm mais faro para futuros bandidos, ou eles fabricaram bandidos na cadeia, e devolveram pra nós depois. Fato é, existe sim aquela pessoa que escorrega no tomate e faz besteira uma vez, e nunca mais volta a fazer nada de errado, ou pelo menos não faz nada digno dos noticiários. E existem os bandidos profissionais... Os que reincidem, os que têm na contravenção um hábito, e que não acham que estão fazendo nada demais. E, neste segundo caso, os sinais vão se acumulando durante a vida da pessoa. Ele não se torna magicamente um bandido de uma hora pra outra. 

Sérias medidas têm que ser tomadas em relação a isso. Não em relação às torcidas, mas em relação aos bandidos que usam as mesmas como escudo para seus atos criminosos. E, como resolver? Eu começaria pela lei. Somos brandos... Esse menino que foi preso nesta confusão de agora, confessou um assassinato no passado. Aí, por que ele era menor, isso não vai contar num julgamento, numa avaliação de conduta... Como assim??? Livramos ele de cadeia por assassinato na Bolívia, e ele foi preso por ter agredido uma família inteira de Palmeirenses.... Fica claro aqui que o rojão no estádio anos atrás não foi sem querer, e que as intensões dele nunca foram boas. A lei tem que mudar pra casos assim, pra podermos tirar esses marginais do meio de nós. Simples assim. Acabar torcida organizada resolve? Não!!! Proibir duas torcidas em clássicos?!? Que brochante e pouco efetivo, já que os confrontos ocorrem quase em sua totalidade fora dos estádios... E, sem uma carteirinha de clube, ele vai se juntar a outro bando qualquer, com outros marginais, e continuar fazendo porcaria, por que já deu pra perceber, no caso desse menino, que este é o caráter dele.

Eu acho que nós, como população, como cidadãos desta fábula, temos que começar a exigir dos governantes medidas mais inteligentes de contensão da violência, e punição mais severa para quem pratica. Tive dificuldades para dormir durante à noite, e, para me distrair, acabei assistindo a um documentário norte-americano que vai de encontro a este assunto. Numa próxima postagem falaremos disso. 



JulyN.
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Banda larga franquiada... Francamente...

Ilustração cedida por Tecmundo.
Olá, amigos e amigas. Tudo belezinha aí com vocês? Ainda estão todos esperançosos de que o Brasil tem jeito? Espero que sim...

Tem havido muito falatório e protesto por parte de clientes das operadoras de internet de banda larga nos últimos dias, por conta dos novos contratos da operadora Vivo, que agora obrigam o consumidor a escolher uma franquia de dados para sua internet fixa. E estamos aqui, após estudar o assunto, para tentar entender melhor esta situação e explicar para vocês o que entendemos de tudo isso.

O que houve para que essa lebre fosse levantada?

O ano novo entrou, e quem já não era um cliente da Vivo, se surpreendeu ao aderir a um plano de internet em banda larga deles. Os novos contratos prevem uma franquia, um limite de dados para a internet fixa dos novos clientes da operadora. O contrato é claro. Você paga pela velocidade de acesso de dados e pela quantidade dos mesmos. Exemplificando: para assistir a um filme na Netflix, você gastaria em média 5 gb de dados. Se você já trocou sua tv pela assinatura do canal online, e assiste algo todos os dias lá, você gastaria, ao fim do mês, uma média de 200 gb. Sem contar todas as outras coisas que você certamente faz quando está acessando a internet.

Pelos novos contratos, quando você atingir o limite de sua franquia para a navegação, sua velocidade acesso cairá drasticamente, a um nível de demorar bastante para carregar uma página com fotos. Foi por conta desta mudança na Vivo, que se deu toda essa polêmica.

Mas, o que muitos de nós ignoramos é que a Claro e a Oi já faziam contratos nesses moldes há algum tempo, apenas sendo mais generosas no montante de dados a se contratar. O plano mais robusto da Vivo prevê o uso franquiado de 130 gb. Se uma pessoa sozinha usa 200gb em média com um único 'aplicativo', imaginem você uma casa com 3 ou quatro pessoas usando a mesma banda larga.

Cortesia de Gif Mania.
E como era a cobrança antigamente? Baseada na velocidade de navegação. E era bom? Não... Por que nós pagamos - aqui em casa somos clientes da Vivo, não por opção minha - por um x de velocidade, que nunca se concretiza. A empresa entrega sempre menos. Franquiar vai ser melhor? Não... Por que continuaremos recebendo menos velocidade, agora, para nossas necessidades, pagando mais caro.

Para esclarecer: Claro e Oi já usavam contratos de franquia. Mas, aparentemente seus usuários estão satisfeitos com o montante oferecido, ou são ricos e não se importam com os números da fatura. A Vivo diz, através de sua assessoria de imprensa, que os novos contratos já estão sendo comercializados, mas que o esquema de redução de velocidade só entrará em vigor dia primeiro de janeiro de 2017. Tim não cobra franquia e, por enquanto, não pretende aderir ao esquema.

Muitas lebres foram levantadas sobre o porquê da mudança na operadora. Minha teoria da conspiração pessoal é que, Vivo, que também detém serviço de tv à cabo e telefonia, achou nessa estratégia uma maneira de dar uma rasteira na NetFlix, que deve estar tirando muitos de seus cliente da tv. E aí, pra mim, é a mesma confusão dos taxistas versus o Ubber. Ao invés de melhorar um serviço ruim para atrair clientes, vamos derrubar de forma desleal a concorrência, que oferece um serviço muito mais interessante. Monopólio e cartel são crimes... Só pra lembrar.

Sou uma das pessoas a levantar bandeira contra a tv à cabo brasileira. Produto caro, com muitas reprises, programas requentados e anúncios publicitários!!! Como pode? Se a tv é paga, não deveria haver comerciais, já que quem financia o serviço é o próprio consumidor... Esta deveria ser a matemática. Netflix? Você liga seu computador a hora que quiser, dentro daquilo que sua banda larga permitir - por que de vez em quando, em belos dias de sol e sem nuvens no céu, não há conexão -, e acessa um 'cardápio' televisivo, com opções de filmes e séries. Assiste quantas vezes quiser, a hora que quiser, sem comerciais ou patrocinadores interrompendo seu programa... Por cerca de 1/3 do valor da tv à cabo. Sacaram?

Perante a lei, está tudo dentro da normalidade, diz a Anatel. O sistema de franquias é previsto e pode ser usado. Ou seja, pra que defender os usuários, se podemos defender empresas que não entregam um serviço de qualidade, mas monopolizam os meios de informação do país?

Mas há outras teorias circulando... Vou deixar aqui um vídeo bastante esclarecedor, e linkar mais algumas matérias, para que vocês se informem também, e formem suas opiniões. E, se optarem por participar ativamente do protesto contra a franquia de internet fixa, eis aqui como fazer.




Algumas matérias que li esclarecem algumas coisas, então vou deixar os links aqui também:


As matérias se complementam, então se você realmente está interessado no assunto, sugiro que leia todas. 




JulyN.
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12 de abr. de 2016

Sessão Pipoca telinha: preciso falar de 'The Family'!!!


Aí, pessoa gosta de sair caçando boas indicações com atores que conheço e gosto, naqueles dias que o humor tá péssimo. Sabe quando você só quer ver gente com uma tela gigantesca entre vocês, e toda conversa que você quer ouvir foi brilhantemente roteirizada por algum gênio da teledramaturgia?!? Tenho tido alguns desses dias, e recorrido bastante ao IMDB para achar divertimento de qualidade. 

Num desses dias, convenientemente me lembrei do ator Liam James, que deveria sinceramente pensar em trocar o nome artístico. Tentem procurar por ele no Google. A chance é que vocês encontrem muito material sobre outro Liam James mais famoso... Um que atende por Liam Payne, e é, ou era, sei lá, 1/5 ou 1/4, sei lá, do One Direction. Mesmo assim, basta fazer uma busca mais criteriosa para encontrar o ator canadense, que já figurou aqui, impressionando com o filme 'O Verão da Minha Vida'. Lembrei dele e fui procurar saber que novidades ele estava lançando. E dei de cara com uma nova série de tv. 

E aí, abro um parenteses aqui pra esclarecer que tipo de público eu sou: do tipo ansioso e que quer todas as respostas pra ontem! Então, no geral, detesto séries de tv. Não por não gostar de assisti-las. Muito pelo contrário. Mas sim pelo caráter semanal, e não diário, delas. Quando são as sitcoms, eu não ligo. Sitcoms?!? Pra quem não sabe, as comédias. Séries como 'Friends' ou 'Todo Mundo Odeia o Chris'. Essas que não carregam enredos de um episódio para o outro, e nem têm uma trama central que te prende a obrigação de assistir a tudo na ordem. Gosto de muitas sitcoms. 

Os dramas e suspenses são os que eu evito, por conta desse caráter de narrativa linear odiosa, que faz com que sua curiosidade te prenda à série. Eu sou muito curiosa... Aí tinha essa série com o Liam James que ia estrear naquela semana mesmo em que fiz a pesquisa, no canal ABC, que é um canal aberto norte-americano, meio que a Globo da gringa. Ou seja, é meio que a novela em horário nobre daqui. Li a sinopse que falava da volta de um garoto sequestrado 10 anos antes, e as implicações todas que sua volta trazia para a sua família política e proeminente. Interessante... Com um roteiro inteligente, uma boa produção, uma boa edição e bons atores, talvez a coisa colasse. 

Andrew McCarthy em 'The Family'.
Foto cortesia de ET Online.
O que normalmente acontece quando me apego a uma série de suspense ou drama? Eu espero toda a temporada acabar, baixo tudo de uma vez e faço aquela sessão depressão: assisto à temporada toda num dia só, ou dois, e fico sabendo de tudo, e obtenho todas as respostas, com raras exceções - Sobrenatural e Vingança, que deixam perguntas novas ao fim de cada temporada, e me irritam profundamente. Crente que em algum lugar os produtores e diretores iam cometer alguns erros, assisti à estréia da série. A essa altura já tinha me esquecido da tremenda competência de Liam James, e nem tinha me atentado para nomes como o de Alison Pill e Andrew McCarthy - duas pessoas que têm um passado comigo - no elenco. Burra eu...

O piloto estabeleceu o quem é quem, mais ou menos. Cobre o sumiço do menino Adam, o que isso faz em termos de destruição na vida dos seus familiares, e o que a sua volta começa a ressoar na mesma família, dez anos envelhecida e acabada. Uma história que corre concomitante é a do 'assassino'. O vizinho da família, ex pedófilo - ou será que é pedófilo mesmo? -, que foi colocado na cadeia pelo resto da vida, acusado de ter matado o jovem Adam. Com o reaparecimento de um Adam vivo, ele volta pra sua casa dez anos depois, sem ninguém lá que o receba - a mãe falece em sua estada na cadeia -, e uma pequena fortuna de indenização do governo pelo erro de condenação, embora tal dinheiro não compre sua paz e seu bom nome de volta. Andrew McCrathy lavando a alma neste papel! Fantástico!

E aí você assiste à dinâmica da família enquanto eles tentam se reagrupar em volta desse menino que é, de fato, um estranho... Assisti ao piloto para desencanar da coisa toda e dizer pra mim mesma que não tinha gostado e que não ia acompanhar, e seguir adiante com a vida. Não deu... E, a pior das escravidões televisivas aconteceu. Toda segunda eu corro para internet para baixar o episódio de domingo à noite, para tentar saber alguma coisa que foi vergonhosamente largada sem resposta no episódio anterior. Jenna Bans, eu oficialmente te detesto!!! 

Simplesmente não consigo esperar essa temporada acabar, e tenho até medo que a audiência americana não agrade a emissora, e que eles decidam cancelar a série antes de eu saber tudo... E detesto me sentir assim... Eu realmente detesto 'The Family', e não vejo a hora de poder assistir ao episódio do domingo que vem!



JulyN.
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