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10 de abr. de 2015

Muita atividade no PetBoard.

Amigos, desde a última vez que falei sobre alguma postagem no PetBoard, muita coisa aconteceu. Tem muita coisa rolando por lá. Uma segunda parte da reflexão sobre a proibição de sacrifício animal em ritos religiosos, alguns pedidos de ajuda das protetoras amigas, anúncio da feirinha de adoção que acontecerá amanhã, na avenida Lins de Vasconcelos, aqui em São Paulo, e também o anúncio da Marcha da Defesa Animal... Muita coisa acontecendo para quem gosta e quer defender os animais. Então, vou pedir que deem uma chegada no blog, e vasculhem lá, para ver as postagens que mais lhe interessem. 






JulyN.
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Decepção com o McDonald's!


McDonald's da avenida Paulista. Foto cortesia do usuário
brandi, em Skyscrapercity.com
Quando eu tinha um aninho de vida, o McDonald's aportou em nossas terras, abrindo sua primeira loja em Copacabana, no Rio de Janeiro. Dois anos depois, São Paulo ganhava sua primeira loja, na avenida Paulista. Eu nasci em 1978 - é, estou velhinha. Era de se esperar que eu fosse a geração do McDonald's e da Coca-Cola, crescendo nos anos 80, década da abertura política em nosso país. Então, sempre tive um orgulho bobo e injustificável de dizer que eu faço parte do primeiro público alvo da lanchonete no Brasil. E como fui consumidora deles!!!

Nunca tive vergonha de admitir que fui uma criança do fast food, que fui viciada em Coca-Cola, e que passeio bem feito pra mim incluía o lanche no McDonald's. Meu primeiro preferido? O lanche paulista, que mais tarde boilou e se tornou o Mclanche Feliz. Isso era quando um hambúrguer do tamanho da palma da mão de uma criança e uma quantidade de batatas fritas irrisórias me satisfaziam. Na adolescência mudei para o McKitchen, e permaneci nele até que a qualidade geral do atendimento e dos lanches caiu, seguindo um reverso com os preços, que continuaram subindo absurdamente. Com isso mudou também meus hábitos alimentares, hoje bem mais corretos. 

Mas, de vez em quando, ainda gosto de relembrar os velhos tempos. Há algum tempo tempo atrás eles lançaram um lanche interessantinho. O tal CBO. Outro com frango, e não o hambúrguer tradicional. Eu gosto do CBO. Mas, via de regra, fico meio brochada quando abro a caixa e vejo um lanche muito mal montado, com tudo caindo pelas laterais, e um aspecto atropelamento por um caminhão. Mas ainda assim, o lanche é gostoso. 

Foto comercial do Triplo Burger Bacon, anunciado
loucamente. Foi isso que fui procurar. Foto cortesia
de Administradores.com
Fazia um tempo, apesar do lanche gostoso, que não comia na lanchonete. O preço absurdo dos combos estava me espantando. Com o valor que pago, eu que cresci especialista em fast food, e sei fazer belos lanches em casa mesmo, compro produtos para fazer umas cinco refeições completas. Então, estava preferindo comer minhas porcarias em casa mesmo. Mas fui encontrar uma amiga da proteção animal na lanchonete da avenida Anhaia Melo, e marcamos na hora do almoço. Acabei sugerindo que parássemos lá pra comer alguma coisa. Na verdade, fui de caso pensado. Havia uma propaganda sendo feita extensivamente na tv, sobre um lanche com três hamburgeres e bacon, num preço legal. Aí, resolvi experimentar... Ô... Decepção total, e a última pá de cal na dignidade que o Mcdonald's gozava com essa consumidora. 

A realidade do Triplo Burger Bancon, como me foi vendida.
Eu fiz esta foto.
O lanche vem parecendo um boi doente. O bacon manda notícias de longe. O gosto não é tão bom... Aí, pra justificar o fato da batatinha grande ter menos batatinha hoje do que antigamente, eles inventaram a tal da mega, que você paga mais um real para ter. E eu sempre peço o refrigerante grande. Apesar do valor de R$6,50 do sanduíche com sabor artificial de bacon, esta graça completa saiu por R$21,00. Eu fui da admiração e das boas memórias de infância a uma indignação total por estar sendo, juntamente com outros consumidores, tratada como idiota por essa multinacional!!! E precisava espalhar esta indignação na net. 

Isto aconteceu num fim de semana, e aquele lanche horroroso não me satisfez a vontade de comer um belo lanche de fast food. Fui ao mercado durante a semana, e com um pouco mais de R$21,00 comprei produtos para fazer cinco lanches completos, no padrão doméstico. Bem mais gostoso. Fui ao 'O Dia', e a um horti-fruti, para o alface e o queijo. Quero que vocês sejam os juízes. As fotos abaixo mostram o que estou falando. O melhor protesto é o não consumo, minha gente. E é o que, com dor no coração - pelas lembranças -, farei à partir de agora.


Lanche feito por mim no detalhe, para que vejam a abundância de queijo
e alface.



Aspecto geral do lanche feito. Com o preço de um lanche do McDonald's,
faço cinco lanches com essa qualidade, mesma quantidade de batata que
vem na mega, e refrigerante incluso.



JulyN.

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31 de mar. de 2015

Sacrifício Animal pode?

Foto cedida por Diário Atual.

Olá, amigos e amigas. Fiz um texto, de vários que virão, sobre o sacrifício animal em rituais religiosos, permeando aí o ocorrido com o projeto de lei estadual aqui de São Paulo que proibia tais ações... É o começo de uma discussão que temos todos que ter, ao invés de bipolarizar - uns contra e uns a favor - como temos feito nos últimos dias... Está no nosso parceiro PetBoard, então espero que passem por lá para dar uma lida. 
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8 de mar. de 2015

Descobertas no X Factor AU - AJR!

Gente, só passando para linkar o novo texto do Addcted to Music. Fazia tempo que não postava nadinha lá... Banda nova que venho curtindo. Vale à pena conferir...




JulyN.
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Reflexões... Saudades da mãe!

Olá, amigos e amigas. Hoje resolvi parar e escrever um texto que estava na minha cabeça há alguns dias... Como tinha um pouco a ver com minha bichinha e minhas tentativas de devolver a ela um pouquinho de toda a felicidade que ela me proporciona, resolvi escrevê-lo lá no PetBoard, que é meu blog de proteção animal... Mesmo assim, acho o texto super pertinente aqui pro Tapestry... Então, posto aqui o link dele, para apreciação de todos...




JulyN.
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6 de mar. de 2015

Dormindo no busão!

Desenho cedido por Amarelo e Verde Alface.
Vc tira a menina da periferia, não a periferia da menina... KKK 

Hoje acordei às 6 - não riam, para mim isso é um tremendo sacrifício - para resolver algumas coisas para uma cliente. Muito busão, muita fila, muita atendente incompetente fazendo pergunta idiota. E eu tenho que especificar essa, por que vocês não fazem ideia... Eu vou ao local cancelar um serviço, levo documentos da minha cliente, e um atestado de óbito da mesma... Sim, uma de minhas clientes faleceu, e está sendo um momento triste pra mim, pois gostava demais dela... Mas, voltando a atendente, explico pra moça que a titular do serviço faleceu e que morava sozinha. Então não há mais interesse em manter o serviço funcionando. A moça digita algumas coisas, pergunta se eu quero cancelar - achei que tivesse sido clara -, eu respondo que sim, e ela olha bem dentro dos meus olhos e pergunta: qual o motivo do cancelamento?
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5 de jan. de 2015

Tudo acaba em coliformes fecais...

Eu no quarto do hospital, trabalhando...
Eu estou aqui, sentada, esperando que uma função muito básica e natural dos nossos organismos aconteça. Mais uma vez o universo me ensina que no fim, tudo acaba em cocô! Uma de minhas clientes idosas... As novidades do dia são as fraudas e a inabilidade de se levantar e ir até o banheiro. As dificuldades são as fraudas e a inabilidade de se levantar e ir até o banheiro... E por mais que o quadro estivesse progredindo desde o dia 22, e eu sabia que este dia ia chegar, tenho a péssima mania de achar que milagres acontecem. Enfim... Sei lá, vai ver que Deus é Corintiano. Faz gol aos 46 minutos do segundo tempo... 

Eu saí de casa atrasada. Acordei cedo, e tomei meu banho, forcei uma amizade para ver se as minhas necessidades fisiológicas saíam todas - viu como tudo é sobre cocô -, mas aparentemente meu intestino manda em mim. Ele e minha bexiga, na verdade. Eles funcionam quando querem funcionar. Minha bexiga se mancomunou com minha falecida mãe. Só falta gritar, por volta das oito da manhã: 'tá pensando que isso é albergue?' Minha mãe falava isso quando eu acordava às onze da manhã, com a maior cara amassada, depois de ter passado a noite na esbórnia da internet. Eu nunca entendi o comentário, já que os albergues que conheço todos tem hora para servir café da manhã,e  não é às onze... Enfim... 

Eu não costumava ter problemas com a bexiga na adolescência. Bom, minha médica discorda. Ela diria que agora eu tenho um órgão que funciona adequadamente, pois o certo é ir ao banheiro quando se tem vontade. Antes eu conseguia segurar, e nem me incomodava com isso. Bom, eu achava que não me incomodava... Aí fui nessa médica uma vez, reclamando de incômodo na área da pélvis, e sonolência, e queda excessiva de cabelo, e outras coisinhas assim, e a médica juntou tudo e chegou à conclusão que eu tinha uma infecção urinária. Nunca achei que coca-cola, chá mate e chocolate fossem tão intoxicantes - hehe. Aí veio a receita para melhorar: muita água e não segurar o xixi. E aí acabaram-se as minhas manhãs de domingo na cama. A bexiga não deixa eu permanecer muito tempo lá. 

Mas a danada esqueceu de passar o memorando para o intestino. Esse continua como antes. Não tem pressa pra nada. Faz o serviço dele com calma e excelência. O caso é que não sou adolescente há bem uns vinte anos - nossa, velhice -, e com a idade vem o trabalho, e a responsabilidade de pagar suas próprias contas. Aí você combina com o corpitcho que quando o despertador tocar você terá lá uns quinze minutos entre tomar café e banho, tempo suficiente para tudo se colocar em funcionamento, antes que você se troque, se perfume, se arrume todinha e saia correndo, para não perder o busão passando no ponto. Mas a bexiga tem prioridade. O despertador toca, e vem um súbita e desesperada vontade de fazer xixi. Beleza... Passamos por isso numa boa. Mas aí vem os 15 minutos, e mais 30, tempo em que mulheres se emperiquitam, e nada... Nada do intestino funcionar. Você tem hora pra descer, ir ao apartamento de uma outra cliente para alimentar os gatinhos que ela deixou para viajar, e nada... E quando você está em direção ao ponto de ônibus, rumando para o hospital aonde vai passar o dia convencendo alguém a usar frauda, aí dá aquela vontade louca de fazer um número 2... Logo após você descobrir que vai gastar uma grana extra para chegar ao hospital, depois que não conseguiu carregar o bilhete único. Não é legal?!? Tudo sempre acaba neles, os danados coliformes fecais. 

E incluo neste meu raciocínio o fato de amanhã eu ter pagar cinquenta centavos a mais em cada condução que eu pegar, por que eu não sou estudante... Eu sou a pobre coitada que trabalha cerca de doze horas por dia, e passa mais duas horas num transporte público de péssima qualidade, e que paga impostos cada vez que respira nesta cidade bagunçada - estou falando de São Paulo... Claro que eu posso dispôr de mais um real por dia, de segunda a sábado. Por que três reais não eram suficientes para me empobrecer, aparentemente, e seguir com o plano do PT de tornar este um país socialista. Para que eu fique tão na merda - opa, falamos nisso de novo - quanto boa parte da população, foi preciso aumentar em 50 centavos o valor unitário da condução pública na cidade de São Paulo. Ainda bem que acredito em milagres, e acredito muito em mim, por que do contrário eu já teria cometido um harakiri. Mas que está muito complicado engolir esse aumento, quando prestamos atenção na péssima qualidade do serviço prestado, isso tá...

Mas a vida vai continuar, e eu espero que o trabalho continue me trazendo alegrias pessoais - não que eu fique feliz com a doença e velhice alheias, mas sim fico feliz quando consigo ajudar essas pessoas -, e um bocadinho mais dinheiro, por que para viver num país governado pelo PT, com inflação fungando no cangote, só se eu conseguir ganhar mais do que a dita cuja consome do meu salário... 



JulyN.

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